Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Secom-MT
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que detentos ligados a facções criminosas se recusam trabalhar na execução de obras do governo, como a implantação do Bus Rapid Transit (BRT). O chefe do Executivo chegou a citar que não poderia forçar a participação dos presidiários, mesmo que fosse na “chibatada”.
“Os faccionados não querem trabalhar. A lei não obriga ninguém a trabalhar. Ele trabalha se quiser. Não é obrigado a trabalhar. Então, não posso eu, o governador, secretário, ninguém pegar o cara lá, dar uma chibatada nele. Se pudesse, talvez seria bom. Mas não podemos fazer isso e obrigar ele a trabalhar”, declarou o governador.
O governador já havia reforçada a escassez de mão de obra, que, segundo ele, também atinge obras civis em todo o Estado. O gestor aponta que problemas como a falta de pessoal impactam o andamento do BRT, do Complexo Leblon e de outras intervenções urbanas em Cuiabá.
Ao comentar sobre a possível participação da população carcerária para suprir o déficit, o gestor ainda alegou que apenas uma pequena parcela dos detentos se disponibiliza a atuar nas obras. “Estamos à mercê da vontade dele querer trabalhar. E hoje temos aqui na PCE em torno de 250, que é em torno de 10 a 15% na média que querem trabalhar e estão trabalhando”, finalizou.